A passagem do estranho diálogo

Você, amado leitor, já pensou no que significa o Senhorio de Nosso Senhor Jesus Cristo em sua vida? Este tema fundamental na vida do crente é o assunto deste capítulo. E vamos baseá-lo no Evangelho que escreveu São Marcos, capítulo sete, versículos vinte e quatro em diante. Diz assim a Escritura Sagrada (e você deve depois conferir com o que está em sua Bíblia): Levantando-se partiu dali para as terras de Tiro e Sidom. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém soubesse, no entanto não pôde ocultar-se, porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés. Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio. Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-los aos cachorrinhos. Ela, porém lhe respondeu: Sim, Senhor, mas os cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas das crianças. Então lhe disse: Por causa desta palavra podes ir; o demônio já saiu de tua filha. Voltando ela para a casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara. Que Deus, na Sua infinita misericórdia, abençoe os nossos corações face à leitura da Sua santa, eterna e doce Palavra. Estamos neste momento diante de uma lição extraordinária, de uma verdadeira revelação que você precisa conhecer hoje, agora.

A terrível batalha contra o inimigo espiritual

Deus com toda a certeza quer acabar com o seu cativeiro. Ele quer mudar hoje a sua vida. Basta você prestar atenção ao processo que foi utilizado por esta mulher, recebendo assim o milagre da libertação da sua filha. Você sabe que já é difícil enfrentar uma doença física, em face da qual, todavia, é possível levar o paciente ao médico, e este receitar o medicamento apropriado, a pessoa tomar e ficar curada. Às vezes até uma complexa cirurgia é necessária. Mas mesmo assim ainda é melhor que nada, pois quando você sabe detectar a enfermidade e começa a lutar contra ela, há a sensação de se estar fazendo o possível; então o paciente ou o responsável sabem que, embora duro e ingrato, a luta está sendo travada contra um adversário conhecido, bem identificado e geralmente derrotável. Mas se existe coisa horrível nesta vida é você lutar contra uma pessoa endemoninhada. Que muitas vezes se assume até como doença, como desequilíbrio mental; pessoas que, por vezes, pensam que aquilo é um mero ataque de epilepsia. Quando, por trás destas coisas, estão verdadeiros demônios que se apossam de vidas que não conhecem a Deus. E há muitos pais de família, muitas esposas ou maridos que pegam a esposa, o filho, o marido, quem quer que seja, e colocam num manicômio, porque pensam que estão loucos, que estão doidos; porque os demônios podem se manifestar em forma de loucura na vida de muitas pessoas.

Agora calcule o que significa você ter uma filha em plena flor da idade, onde todas as esperanças praticamente são depositadas em seu futuro; e eis que de repente essa pessoa se apresenta sob uma possessão que, você olha para todos os lados, não enxerga recursos, não vê solução. Leva para a casa X, leva para tomar banho de tal, leva para tomar passe não sei do que e nem aonde –– enfim, a pessoa envida todos os esforços necessários para ver aquele seu ente querido livre de um mal desta natureza.

A mãe siro-fenícia

E é o que encontramos aqui com esta mulher. Mulher estrangeira, que não tinha nada com o povo judeu, não tinha nada com Jesus; mas era uma mãe; e como mãe, passa por cima de tudo aquilo que vem a ser regras e normas porque, quando vê um filho doente, não quer saber quem é que pode curar: ela vai à procura de qualquer um, de qualquer pessoa.

Jesus, homem, sofria como homem

Diz o trecho bíblico que Jesus Cristo partiu dali para as terras de Tiro e Sidom. Tiro e Sidom são duas cidades da costa do Mar Mediterrâneo, uma região balneária, lugar muito aprazível, muito agradável; como Jesus Cristo se cansava em sua natureza humana, Ele precisava também repor Suas energias. Porque, como Filho de Davi, Filho do homem, Ele estava sujeito a fome, canseira, sono, e Ele precisava de vez em quando repor as Suas energias também. E diz portanto a Bíblia Sagrada que Ele partiu para esta região da beira-mar e entrou em certa casa. Ele não queria que ninguém soubesse que estava ali, naquela região, naquela casa, com o propósito de ter alguns momentos de repouso, reconstituir as suas forças, gastas no dia a dia, no vai e vem, de dia e de noite. Percebe-se que Jesus praticamente não tinha descanso. E Ele precisava. Porque você sabe que uma das piores coisas que podem existir na vida de um obreiro, é ficar estressado. Obreiro que não tira férias, que não tem um momento para recuperar as suas energias, daqui há pouco não está entendendo nada com nada. Já começa a pregar um amontoado de bobeiras. Por que? Porque a nossa mente está sujeita a se esvaziar. As energias desgastam-se, perdem-se, e você precisa de vez em quando recarregar a bateria. Você sabe que uma das razões pelas quais Deus fez com que o sábado fosse um dia de descanso, ou qualquer outro dia que você queira, é porque esta máquina velha, o nosso organismo humano, ele precisa repor as suas energias.

Então o próprio Senhor Jesus Cristo, como diz a Bíblia, partiu para a região de Tiro e Sidom e entrou ali numa casa e não queria que ninguém o soubesse. Mas como registra o trecho bíblico, “no entanto não pôde ocultar-se, não pôde se esconder”. Ele não pôde parar ali sem que ninguém soubesse. É difícil, não é? É o que acontece quando você tirar férias, meu irmão. Quando você for para algum lugar em busca de descanso: desligue o telefone, deixe o celular em casa, vá e descanse, porque o Senhor quer os obreiros realmente reconstituídos, tranqüilos, bem dispostos.

Lembra-se daquela volta dos setenta, quando chegaram e disseram: “Senhor, no Teu nome, até os demônios se nos submetem!” [ ] Naquele momento Jesus disse: “Ouçam, entrem e descansem aqui um pouco.” [ ] Porque ele sabia o que significava a lide de um obreiro, de um pastor, e um pastor precisa estar com a sua mente descansada, tranqüila, para poder atender às ovelhas do Senhor.

Jesus atraía as multidões também porque curava

Voltando ao texto de Marcos, diz aqui a Bíblia que no entanto ele não pôde ocultar-se. Porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés. Você sabe que a fama de Jesus corria por toda a parte, por todos os lugares. Os milagres que Jesus operava chegavam ao conhecimento de todos. Vivia-se uma época em que a medicina ainda era precária, uma fase em que os hospitais, se existiam, estavam muito, muito distantes do requinte que encontramos hoje. As pessoas dependiam naquele tempo exclusivamente de recursos naturais para tentar curar os seus enfermos, e quando Jesus chegou ali, tendo curado toda a sorte de enfermidade, as multidões O acompanhavam porque O viam realizando Suas maravilhas. o milagre da cura servia como verdadeiro chamariz. O povo queria cura e ia para ser curado; e encontrava não apenas a cura física, mas também a cura da alma, porque o perdão que Jesus oferecia podia, como pode, salvar o mais vil pecador e transformá-lo numa nova criatura. Glória a Deus!

E os milagres da restituição da vista a Bartimeu e outros cegos, de leprosos que Ele purificara, do coxo que Ele fizera andar, de pessoas mortas que Ele ressuscitara, tudo isso fez com que a sua fama percorresse o mundo daquela época. Onde Jesus estava, as multidões compareciam. Ele dirigia-se para um lado, pegava um barco, seguia em outra direção, quando chegava a Seu destino, a multidão já lá o aguardava. Era realmente uma agitação muito grande. Como se não bastasse, aquela mulher era de origem siro-fenícia, uma mulher estrangeira, não tinha nada com o povo judeu.

Mas como chegar a Jesus?

Para chegar e falar com Jesus ela precisou enfrentar e romper diversos protocolos. Por que? Porque o judeu mantinha a tradição de não se misturar com os povos gentios. No conceito dos judeus os gentios eram apenas animais que podiam contaminar. Gentio era pessoa que não se consagrava, via de regra idólatras, viviam na feitiçaria, na quiromancia; enfim, em tudo aquilo que eram práticas pagãs vetadas pela Lei. Viviam portanto constantemente contaminados. Se um judeu se encostasse num gentio, estava automaticamente contaminado também. Dessa forma não existia qualquer possibilidade de comunhão, pois não? O judaísmo sempre se manteve à distância das demais pessoas, principalmente na época da sua purificação. Sabendo ou não disso, uma mulher, para falar com Jesus naquela hora, para estar com o Senhor, ela tinha que romper esses padrões da lei judaica e quebrar diversos protocolos. Tinha de afrontar uma série de coisas, porque, além de ser mulher, ainda era estrangeira. Veja quantas coisas estavam contra si. Mas esta mulher não buscava nada para si. Ela não queria riquezas materiais: ela queria, sim, a cura da sua filha, e você sabe que uma mãe é capaz de fazer qualquer coisa para ver a saúde e o bem-estar da sua criança. Ela sacrifica-se, busca insistentemente, vai atrás, nunca desiste –- vende o que for necessário, abre mão de tudo, mas o que ela quer é a saúde do seu filho. E a mulher descrita neste episódio não era isenta deste ânimo incomparável. Não, ela tinha dentro de si o precioso instinto materno. Por isso saiu enfrentando e derrotando todos aqueles protocolos. Passando por cima de todas essas coisas, de todas as tradições.

Uma fé poderosa!

Deixara a sua filha em casa, pois sabia que não a precisava levar consigo. Ela tinha consciência de que poderia alcançar o que buscava, porque diz a Bíblia que “a fama de Jesus percorria por toda a parte”. E esta mulher, com toda a certeza, chegou a dizer: “este é o último recurso que tenho na minha vida para ver a minha filha sarada: é poder pelo menos conversar com este homem; eu não quero nem que Ele venha a minha casa, porque eu sei que, com o poder que Ele tem, de onde Ele estiver Ele pode curar a minha filha”. E esta mulher, movida por esta fé magnífica, por esta graça sublime em sua vida, rompendo todos os protocolos, deixando tudo de lado, partiu em busca de Jesus Cristo.

Até que descobriu a casa onde Ele estava repousando. Você pode imaginar a importunação desta mulher? Alguém dizia: “O Mestre está descansando, Ele não pode te atender agora”. Mas ela não queria saber de nada, não aceitava coisa nenhuma que a afastasse de seu objetivo. O versículo vinte e cinco diz: Porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés; esta mulher era grega, de origem siro-fenícia. E rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio. Estão face a face ali, a mulher e Jesus. Estão face a face o autor da vida, o Criador e a criatura; estão face a face, agora, Aquele que tem todo o poder, e aquela mulher impotente diante de um demônio. Encontram-se face a face agora a cura, a saúde e a doença; estão ali face a face o poder e a fragilidade. De um lado está Jesus, que tudo pode; de outro, uma mulher que não tem condição alguma em sua vida.

Não tem? Ela tem, sim, uma fé poderosa, uma confiança e uma certeza inabaláveis de que não vai sair dali sem levar a cura da sua filha. Aquela mulher não tem nada consigo. É para acreditar que todos os recursos de que dispusesse, ela houvesse gasto com medicina, com trabalhos realizados e outras coisas mais; e agora vai despojada de qualquer recurso, de qualquer dinheiro, de qualquer coisa que pudesse dizer assim: “Jesus, eu te dou isto para que o Senhor me dê a cura da minha filha.” Não, ela não tinha absolutamente nada, apenas sua fé e a certeza de que Jesus Cristo poderia perfeitamente realizar a libertação que ela necessitava para sua filha, a liberdade que precisava, a restituição da saúde de sua filha.

Dentro dessa certeza, você sabe, muitas vezes a nossa fé tem de ser provada, para aferir se estamos no caminho certo e se é realmente aquilo que nós queremos. O diálogo que vamos presenciar neste momento não é coisa muito agradável, não. Irmão, você tem que batalhar pela sua fé. Você tem que batalhar pela confiança neste Deus que tudo pode. Estamos vivendo num época em que as pessoas estão querendo fazer barganha com Deus; não é que elas queiram, é porque os líderes as estão levando a isso. “Traz ao tesouro tanto, faz este sacrifício e mostra aquilo, que em troca você vai receber o que você quer!”

Esta mulher não tinha absolutamente nada. Absolutamente nada. Ela chegou simplesmente ali, até Jesus, rompendo todas as barreiras. Prostrou-se-Lhe aos pés. Meu Deus! E diz a Bíblia neste momento, quando ela clamou, “rogo-Te que expilas o demônio de minha filha!”, que Jesus lhe respondeu: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-los aos cachorrinhos. Quero que você saiba que o pão a que Jesus está se referindo é a cura divina. Isto aqui é o pão dos filhos, a cura, a saúde na vida das pessoas que servem ao Senhor, isto aqui é o pão dos filhos. O que é pois o pão dos filhos? É a saúde. O que a mulher queria? A saúde da sua filha. E Jesus diz: “não é bom pegar esse pão e lançar aos cachorrinhos”.

De que forma VOCÊ reagiria?

Reflitam: muitas pessoas, ao ouvir esta expressão, dariam meia volta e sairiam praguejando. “Espera aí, eu vim de tão longe, andei tanto, estou fazendo aqui um tremendo sacrifício, passando por cima de todo o tipo de protocolo, rompendo todas as barreiras para vir falar com este homem, que nos dizem que Ele cura, que Ele é uma bênção, que Ele é maravilhoso, que Ele é magnífico, e que Ele pode restituir a saúde de qualquer pessoa; eu chego aqui e este homem não se interessa, e ainda chama a minha filha de cachorrinho? Assemelha a minha filha a cachorro?” Muitos nesta hora, meus queridos irmãos, dariam meia volta e iriam embora inconformados, dizendo, “me falam tanto bem deste homem, mas esta maneira como Ele trata as pessoas!”

Mas meus amados irmãos, esta mulher não se intimidou! Não, ela não se ofendeu, ela não se deixou abater por causa da expressão empregada por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, não. Ela não se abateu; simplesmente respondeu: Sim, Senhor, mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças. Então Jesus replicou: “Por causa desta palavra que disseste, podes ir, o demônio já saiu de tua filha. Por causa desta palavra, a tua filha já está curada.” Como assim? Palavra dita? Qual foi a palavra mágica que esta mulher pronunciou? Qual foi a palavra mágica que esta mulher exclamou, sobre a qual Jesus declarou, “por causa desta palavra, a tua filha já está curada”?

Repassando o texto para fixar o seu significado

Muito bem, Cristo cura, sim! Não há mal que Ele não cure, glória a Deus por isto! Ele é o grande Jeová-Rafá [ ], é o Senhor que sara. Glória ao nome do Senhor para sempre. Estamos analisando o diálogo entre certa mulher gentia e o Senhor Jesus. Repassando o texto bíblico, Marcos capítulo sete e versículos vinte e cinco e seguintes, que diz assim: Porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés. Esta mulher era grega, de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio. Mas Jesus lhe disse: deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos; ela porém lhe respondeu: Sim, Senhor, mas os cachorrinhos debaixo da mesa, eles comem das migalhas das crianças. Então lhe disse: por causa desta palavra podes ir, o demônio já saiu da tua filha.

E nós estamos justamente considerando a palavra que a mulher dissera e por causa da qual Jesus dispensara a cura tão desejada. Que palavra, qual foi a palavra mágica que esta mulher disse, hein? Qual foi a palavra mágica que ela proferiu, e que Jesus abençoou, dizendo: “por causa desta palavra a tua filha já está curada”. Sabe qual foi a palavra “mágica” que ela disse? Quando Jesus argumentou não é lícito pegar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos, ela imediatamente replicou e disse: Sim, SENHOR, sim, SENHOR –– neste momento aquela mulher estava aceitando e proclamando o Senhorio de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Esta mulher estrangeira, que vivia no paganismo, que tinha outros tipos de senhores lá fora, ela tinha outros tipos de senhor no seu país, ela tinha outro tipo de senhor na sua vida espiritual –– mas agora, ela abraça, ela aceita Jesus Cristo como Senhor da sua vida! Quando ela disse Sim, Senhor!, estava trocando de senhor. Desprezava aquele senhor que dá doença, pelo Senhor que dá saúde; estava trocando aquele senhor que dá o peso do pecado, por Aquele que alivia as nossas cargas; ela estava trocando o senhorio diabólico, pelo senhorio de Cristo; e nesse momento, quando ela trocou de senhor, ela recebeu aquele Senhor que dá saúde, porque ela trocou o senhor que dá doença, por Aquele que dá a cura, que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Meus amados irmãos e queridos amigos leitores da Palavra do Senhor, é justamente isto que nós precisamos verificar neste mundo. Este mundo está tomado por pessoas que têm um tipo de senhor lá fora. Estamos verificando as pessoas mergulhadas em outro senhorio, dentro da idolatria, da magia negra, e outras coisas que são verdadeiros fardos em cima das pessoas; mas no momento em que a pessoa troca esse senhorio e aceita Jesus como Senhor da sua vida, a saúde vem imediatamente, o perdão vem instantaneamente, a cura surge na mesma hora, como milagre extraordinário, que somente Jesus pode operar.

Qual é o SEU senhor?

Eu não sei qual é a sua situação nesta hora, meu querido amigo, se você está como aquela mulher siro-fenícia: ela tinha um senhor na vida, e aquele senhor é muito carrasco, é aquele senhor que manda os seus assessores em forma de demônios, para tornar a sua filha possessa; mas quando Jesus Cristo se tornou o Senhor daquela mulher, aquele outro senhor não tinha mais nada com ela; não tinha mais nada com a sua filha, não tinha mais nada com a sua casa. É isso que nós precisamos verificar: será que nós temos Jesus como Senhor da nossa vida? Ou será que temos outros senhores? Estamos nos curvando diante de ídolos deste mundo? Estamos indo atrás de pessoas importantes e cultas que se tornam verdadeiros ídolos desta vida? Ou será que nós temos Jesus como Senhor da nossa vida? É isto que nós precisamos analisar, que nós precisamos compreender, é isto que nós precisamos observar: se nós estamos tendo Jesus como único Senhor da nossa vida ou se nós temos outros senhores.

A escolha é antiga

Israel viveu uma época muito difícil, em que as pessoas cambavam para a idolatria, abandonando o Deus verdadeiro, criador de todas as coisas. Mas Josué chegou e disse para aquela multidão: “hoje vocês devem escolher a quem devem servir, mas eu e a minha casa serviremos ao Senhor” [ ]. É isso que nós precisamos entender! Será que a nossa casa, ela pertence ao Senhor, está nas mãos de Jesus? Verifique direitinho. Se não existe algum tipo de idolatria dentro da sua casa. Se não existe outro tipo de senhor na sua vida. Porque muitas pessoas estão padecendo justamente por causa disso. Mas no momento em que você renuncia a este senhorio lá de fora, que traz doença, que traz pobreza, que traz miséria na sua vida, este senhor que te castiga com problema no lar, desavenças cruéis, e quando você passa a ter Jesus como centro da sua casa e da sua família, a primeira coisa que você recebe é a Sua gloriosa paz. E com a paz vem a saúde, e com a saúde vêm as bênçãos materiais. Porque quando você procura buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, as demais coisas lhe serão acrescentadas [ ].

O senhor do mundo é astuto

Não é preciso você andar correndo atrás. Não, é claro que Deus vai dar a você capacidade, saúde, inteligência, por que? Porque você busca em primeiro lugar o Reino Dele. E a Sua justiça. Todas essas coisas passam, são prazeres efêmeros desta vida; existem, por exemplo, hoje, muitas pessoas estimulando conhecidos e amigos a ir à igreja porque lá vai ter riqueza, não para ter um encontro com Jesus! Querido amigo, bens, riqueza, prestígio, isto tudo vai ficar aqui neste mundo! Mas aquele que faz a vontade do Senhor, esse permanece para sempre [ ]. É isto que nós precisamos entender. Qual é o senhor da nossa vida? A quem é que nós estamos servindo? De quem nós estamos sendo realmente seguidores? Esta mulher estrangeira, veja bem, não tinha nada com o povo judeu nesta época; ela deixou o seu país de origem e foi até a cidade de Tiro e Sidom. Ela soube que Jesus estava naquela região e para lá se dirigiu disposta justamente a trocar de senhorio; e o fez quando disse: Sim, Senhor! Naquela hora a sua filha foi curada. Será que nós não precisamos disso na nossa vida? O versículo vinte e nove assevera: Então lhe disse: Por causa desta palavra –– palavra que ela dissera, ‘Sim, Senhor!’–– podes ir, o demônio já saiu de tua filha.

Jesus é Senhor!

Se você fizer uma análise na Bíblia Sagrada, no Novo Testamento, nos encontros que as pessoas doentes tiveram com Jesus Cristo, você vai observar que quase todas elas, quando se aproximaram de Jesus, aproximaram-se chamando Jesus de Senhor. “Senhor, se tu queres, tu podes me curar [ ].” Aquele rico disse: “Senhor, eu não sou digno de que tu entres na minha casa [ ]”. Todos eles, quando se aproximaram de Jesus, o aceitaram como Senhor. É esta palavra mágica, que esta mulher disse, foi esta palavra que o cego Bartimeu disse [ ], foi esta palavra que aqueles leprosos disseram [ ]. Foram estas palavras que as pessoas que se aproximaram de Jesus, para receber de volta os seus mortos, disseram [ ]. Senhor! Você pode hoje ter Jesus como Senhor da sua vida.

O senhorio condiciona a cura ou a enfermidade

E diz o versículo trinta: Voltando-se ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara. O demônio a deixara. Imagine se você tem alguma coisa e de repente você a vende para alguém. Você vende. A pessoa que comprou se torna o senhor, se torna o dono, proprietário; e como proprietário pode fazer o que quiser. A Bíblia diz que quem comete pecado se torna escravo do pecado. E o salário do pecado, o ponto máximo do salário do pecado, é a morte. Mas antes da morte vêm doenças, vem enfermidade, vem miséria, vem uma série de coisas, vêm problemas difíceis na vida. O salário do pecado é a morte, que é o ponto mais alto; doença, isto são conseqüências realmente da vida de um pecador. Mas o que eu quero dizer para você neste momento, amado leitor, é que no instante em que ela trocou de senhor, o que veria depois, quando chegou em casa, a sua filha estava curada, estava sentada na cama completamente sã. A Bíblia não diz havia quantos anos aquela menina estava endemoninhada, quanto tempo fazia que aquela criança vinha sendo massacrada pelo peso dos demônios em sua vida. Então nós observamos que a partir desse momento, quando ela trocou de senhor lá na cidade de Tiro e Sidom, quando a mulher caminhou não sei quantas horas para chegar à sua casa, quando chegou lá a sua filha estava assentada e sã, por que? Porque o demônio a havia deixado, não era mais o senhor daquela vida: Jesus já tinha adquirido com o Seu precioso sangue, Ele já tinha adquirido aquela jovem com o Seu imenso poder, com o senhorio de Cristo na sua vida, foi justamente isto que aconteceu naquela hora. Nós precisamos entender este fato, precisamos na realidade estar atentos ao que a Escritura Sagrada declara. Hoje mesmo você pode ter Jesus como o Senhor da sua vida. E a partir daí, tendo o senhorio de Cristo, o “outro” lá não tem mais nada com você. Aquele que transmite a doença, aquele que dá a intranqüilidade, ele tem que ir embora, porque você agora pertence a um outro Senhor. Foi o que aconteceu com esta mulher: quando ela chegou em casa, a sua filha já estava liberta, já estava curada, estava sã! Glória ao nome de Jesus para sempre!

Uma cura pelo rádio

Queremos nesse instante mostrar para você que o nosso Deus é o Deus do impossível. No dia em que esta mensagem foi ao ar, no programa “A Bíblia Responde”, no intervalo da apresentação, eu recebi um telefonema de certa irmã chamada Camila, e essa serva do Senhor estava com o filhinho de dois anos no Hospital Domingos Boldrini, fazendo quimioterapia; e a sua fé, com toda a certeza iria levar à cura do seu filho. Eu aproveitei a chamada daquela mãe e dirigi-me a quantos estavam ou estão, neste momento, neste instante, com alguém enfermo, com alguém doente na família. Agora falo também com você, leitor ou leitora, e quero que entenda que o senhorio de Cristo vai trazer esta saúde que você precisa, que o seu filho, que o seu marido –- saúde de que está tão necessitado quem quer que esteja doente. Não interessa o tipo de doença, como você vê no caso de Marta e Maria. O irmão já estava quatro dias em decomposição, e Jesus chega ali e diz, “Lázaro, vem para fora!”; e aquele morto se levantou, e andou, e Jesus mandou simplesmente que o desatassem [ ]. É isso que nós precisamos entender, que o poder do Senhor é um poder sem limites; para Ele não existe por que, não; Ele pode todas as coisas. Ele podia, naquele momento da transmissão radiofônica, visitar ali o Hospital Boldrini e tirar a criança de dois anos de idade –– como sua mãe declarara, uma das injeções que lhe fora aplicada dissolvera uma de suas veias; mas Jesus podia restaurar aquela criança naquele momento, pois o Seu poder é incomparável e ilimitado. Aquela irmã tinha (e certamente há de ter para sempre) Jesus como o Senhor da sua vida, e este Senhor dá saúde, é o Senhor que sara, é o Senhor que cura, é o Senhor que dá saúde perfeita física, mental e espiritual ao mais vil pecador. Ele pode perfeitamente fazer isso. Quantos estão neste momento desenganados pelos médicos numa UTI, pessoas que foram acometidas por um acidente, ou de um câncer, ou de qualquer outra coisa. Creia que o poder de Deus não tem nada que o possa restringir; a nossa fé precisa simplesmente alcançar este alvo, este objetivo, de ver aquela pessoa ser curada pelo poder do nome do Senhor. É isso que nós precisamos, é isso que você precisa, neste exato momento: colocar a sua fé em ação, em funcionamento. Porque Jesus Cristo quer dar a saúde que você precisa.

Oração por cura e restauração

Eu vou orar por você, que lê estas páginas agora. Você que está num leito de enfermidade, com aids, ou que está acometido de um câncer: não há nada que Deus não possa fazer. Ele pode todas as coisas, e tudo é possível àquele que crê. Então oremos: Grande Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, eu quero neste momento colocar este amado leitor ou leitora em Tuas mãos, Pai. Que Tu, Senhor, restaures cada um completamente; que todo o espírito de enfermidade neste momento seja repreendido, e estas pessoas que Te aceitam como Senhor de suas vidas, elas possam trocar de senhorio agora, e ter Jesus como seu único e suficiente Salvador! Toda a doença seja repreendida agora em nome de Jesus. Pai Celestial, é baseado na Tua Palavra, pois Tu, Senhor, disseste: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura; quem crê e for batizado será salvo, quem não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão os demônios, colocarão a mão sobre os enfermos e eles serão curados [ ], e é nisso que nós estamos baseados agora. É na autoridade da Tua palavra que nós agora mesmo repreendemos todo o espírito maligno que perturba as vidas; e que a saúde volte à vida dessas pessoas que estão doentes. Pai, visita também este lar em conflito, meu Senhor; tira esse senhor que dá intriga, que causa confusão nessa casa, e que Tu, Senhor, possas reinar como Senhor da Paz nesses corações, meu Deus; ajuda estas pessoas a compreender que estás presente, que Tu, Senhor, estás aí justamente para transmitir a Tua gloriosa paz. E aqueles que estão perdidos nas drogas e no vício, Senhor, que o Teu poder os alcance e que eles sejam libertados pelo Teu grande poder. Nós determinamos agora mesmo que Satanás tire estas vendas que estão prendendo as pessoas de ver a Tua glória; que elas possam ver a Tua gloriosa presença e Te receber como Salvador pessoal. No nome de Jesus nós Te agradecemos. Que o Senhor te abençoe e te guarde, que o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti; que o Senhor sobre ti levante o Seu rosto e te dê a paz [ ]; e a graça de nosso Senhor, Jesus Cristo, o amor de Deus nosso Pai, a comunhão e a consolação do Espírito Santo sejam com todo o povo de Deus, agora e sempre [ ], amém e amém. Naquela oportunidade eu pedi especificamente a cura para o filhinho de Camila e também roguei que Deus nos permitisse obter o quanto antes a confirmação de sua cura. Pouco depois soubemos que de fato o garoto apresentara uma melhora substancial, e hoje, alguns anos passados, é um menino perfeitamente normal, sem nenhuma sequela da moléstia. Toda a honra, poder, glória e louvor ao nosso grande e maravilhoso Deus!