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A REGRA DO BOM VIVER

Todo homem aspira à felicidade

Uma das coisas que todo o ser humano almeja, neste mundo, é ser feliz. Para tanto, é preciso conhecer As Regras do Bom Viver. É o que vamos analisar a partir de agora. Na verdade, não existe uma pessoa, por mais masoquista que seja, que não deseje ser feliz. Que não busque a sua felicidade. E em todos os nossos planos, em tudo aquilo que fazemos, sempre colocamos, como uma das metas prioritárias, o desejo de ser feliz. Queremos ser felizes e queremos também fazer a felicidade daquelas pessoas que estão ao nosso redor. Eu creio que isso faz parte da nossa natureza, dos nossos pensamentos, sempre propiciar o melhor e procurar viver em paz com todos. Quando você estuda, é possível que o faça porque ama estudar, mas no fundo sempre estará pensando em ter um diploma para ganhar o seu dinheiro e ter condições não apenas de atender as suas necessidades pessoais básicas, mas constituir uma família, montar um lar; e você está incluindo nisso, justamente, um desejo de ser feliz. Poder adquirir coisas, viajar, juntar para si e para ajudar outros, isso faz parte da natureza humana. Mas o querer é uma coisa, e o realizar é outra. E justamente na realização da felicidade reside no problema mais sério desta vida.

 

O ser humano sofre porque não segue o Manual

Quando Deus disse, lá no princípio, não é bom que o homem esteja só [ [1] ] –– entenda, um homem só é coisa terrível, mas foi depois que Deus lhe fez uma companheira que os problemas começaram a surgir. Não pode viver só, mas viver em companhia também lhe traz problema. Isto tudo por causa da natureza pecaminosa que nós temos, que se torna antagônica, ciumenta. Assim, um estado beligerante constante toma conta do coração da raça humana. É possível observar que há um desejo no coração do homem de viver em paz e ser feliz. Mas quando chega a hora de realizar, as coisas nem sempre acontecem como ele planejou e deseja. Entretanto, um dos grandes problemas que nós encontramos, consiste justamente em não atentarmos para as instruções que nos foram dadas pelo Fabricante. Quando Deus planejou, criou e colocou o homem neste mundo, ele também entregou ao homem as normas fundamentais para que pudesse viver aqui da melhor maneira possível. O grande problema não é que as pessoas não saibam viver com o seu próximo; o grande problema, a dificuldade que nós encontramos, é que colocamos o manual do fabricante de lado, e queremos pôr o nosso mecanismo para funcionar da maneira que nós queremos. Da maneira que nós desejamos; porque o egoísmo que toma conta do coração do homem faz com que ele pense exclusivamente nele, e não pense nos outros. Pensar no seu bem estar, pensar no seu sucesso e na sua vitória, isso faz parte da pessoa, mas ele simplesmente coloca de lado, para não dizer ignora e ostensivamente, aquilo que vem a ser o sucesso das outras pessoas. Erramos por isso; e, como diz a Bíblia, “erramos por não conhecer as Escrituras, e o dom de Deus [ [2] ]” –– é aqui que está realmente o grande malogro da raça humana.

 

O Manual diz: saiba tirar proveito da adversidade

Para esclarecermos este assunto, vamos analisar, no tema de hoje, que é sobre as regras do bom viver, alguns itens, bastante simples, que eu entendo que são importantes para mim, para você, e para todos aqueles que querem viver da melhor maneira possível. A primeira coisa que eu quero que você registre é como saber tirar proveito das tribulações. Tirar proveito das tribulações. “Mas Pastor Jorge, crente ter tribulação? Isso não é de Deus!” É verdade que muita gente tem pregado essa estranha visão da carreira cristã, mas quando você lê a Escritura Sagrada, o próprio Senhor Jesus Cristo declara, “no mundo tereis aflições [ [3] ]!” Se Ele disse que você vai ter, é porque você vai ter mesmo, não importa o que proclamem muitos “iluminados” por aí. E se você vai ter tribulações, é porque as tribulações fazem parte da vida, fazem parte do nosso dia a dia. Na Carta aos Romanos, capítulo cinco, versículo três, está escrito o seguinte: e não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência. Verifique aqui a orientação divina. A orientação que Deus dá para mim e para você. Quando você lê este trecho bíblico, percebe que esta afirmação coloca por terra muitas considerações que são feitas no sentido de que o crente não deve passar por problema, o crente não experimenta tribulação, o crente não é para ter qualquer dificuldade na caminhada. Mas espere aí, quem sou eu para ir contra Deus, se o próprio Senhor Jesus diz que no mundo teremos aflições e tribulações? Ele declarou isso! E quando nós encontramos aqui o Apóstolo São Paulo, o apóstolo dos gentios dizendo, e não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações –– eh!, é a coisa mais difícil que pode existir na vida! É alguém se gloriar na tribulação. Parece até incoerência. Você, no meio de uma tribulação, você já parou para dizer “glória a Deus por esta tribulação”? Você já parou para dizer “Aleluia, Jesus, manda mais tribulação”? Não, meu querido irmão, a nossa própria natureza não quer aceitar estas coisas. Mesmo que elas estejam escritas na Bíblia Sagrada. Mas quando começamos a observar a Bíblia, e não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, até parece, como eu já disse aqui no princípio, um masoquista que se alegra no seu sofrimento.

 

Há tribulação que vem sem querer, mas há as que nós procuramos

Irmão querido, não é que eu ande procurando tribulação, não: a tribulação vem sem você procurar. De fato existem dois tipos de tribulação: aquela que vem sem você chamar, e aquela que você procura. Existe aquela tribulação que surge sem você querer. De repente, sem motivo, um vizinho levanta-se contra outro. Um chefe embirra e hostiliza seu empregado. Aquela pessoa lá não sabe de onde, de repente, levanta uma calúnia contra alguém –– são tribulações que surgem inesperadamente. Agora existe também aquela tribulação que as pessoas procuram. Como assim? Vamos usar os casos extremos, para exemplificar: aquela tribulação que alcança o indivíduo que sai para roubar, e daqui há pouco é preso, e tem realmente uma gigantesca tribulação na sua vida. Este tipo de situação altamente adversa não conta aqui, neste programa, porque foi a própria pessoa quem a procurou isso. Imagine o cidadão que está andando pela calçada e repentinamente senta um tapa na cara de alguém que vem vindo em sentido contrário. Essa pessoa, a despeito do susto, pode muito bem revidar e quebrar uma costela do agressor. É uma tribulação que ele foi procurar voluntaria e deliberadamente.

 

Mas a tribulação a que Jesus se refere, e de que estamos tratando aqui, é aquela que vem sem ser procurada. Como diz Paulo, e não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações. Por que nos gloriarmos na tribulação? Que coisa é esta que eu tenho para me gloriar com tribulações que vêm na minha vida? Que acontece na nossa vida? Você é capaz de estar dizendo neste momento: “Pastor Jorge, ore por mim, porque eu estou passando por uma tribulação terrível! Um filho meu, aqui em casa, de repente o menino caminhou para as drogas e está nos trazendo uma tribulação muito grande! Eu vou ter que me gloriar numa situação desta natureza?” Paulo está dizendo aqui, nos gloriamos nas tribulações.

 

Por que gloriar na tribulação? Existem processos na nossa vida, irmãos, que nós não sabemos por que acontecem. Não sabemos. Mas uma coisa nós sabemos: Deus trabalha em favor daqueles que vão herdar a salvação [ [4] ]. Deus trabalha naqueles que Nele confiam. E quando você observa que a própria tribulação pode produzir alguma coisa boa na sua vida. Se é a Bíblia que está dizendo, é porque vai produzir mesmo. E diz aqui a Bíblia, nos gloriamos nas tribulações sabendo que a tribulação produz a paciência, a paciência, a experiência, a experiência, a esperança, e a esperança não traz confusão, porque o amor de Deus está derramado em nossos corações. Você está observando aqui? Quando você sabe tirar proveito das tribulações, você vai sendo aperfeiçoado a cada passo, assim que ela surge na sua vida. Algumas pessoas têm menos tribulações, outras têm mais. Nós não sabemos nem entendemos por que; mas você sabe que quanto mais o carro está amassado, mais marteladas ele vai levar do lanterneiro ou do funileiro que está trabalhando nele. Portanto nós reconhecemos que não sabemos o que está acontecendo dentro do seu caráter, dentro da sua natureza, dentro da sua personalidade; nós não sabemos qual é o seu estilo, mas sabemos que a tribulação vai trabalhar na sua vida para que você chegue ao ponto que Deus quer que você chegue. Quantas pessoas são iracundas, pavio curto, pessoas que não têm paciência com ninguém, e qualquer coisa já querem sair para as vias de fato, já querem entornar o caldo, pessoas que ninguém suporta, ninguém agüenta; e de repente Deus começa a mandar tribulação na vida dessa pessoa. Começa a mandar tribulação; e daqui há pouco é aquela pessoa dócil, amável, tratável. O que foi que a tribulação fez na vida dela? Diz a Bíblia Sagrada que ela produz a paciência, que produz a experiência, que produz a esperança, e esta não traz confusão, porque o amor de Deus é derramado em nossos corações. O amor de Deus, veja como é que culmina este ponto bíblico. É por causa do amor de Deus que Ele permite certas coisas que, no final, vão contribuir para o seu bem-estar, para a sua própria felicidade, compreende?

 

Só quem não ama não disciplina o filho

É como, por exemplo, quando você, que é pai, ou mãe, vê que um filho está saindo das normas da casa, e entrando no caminho da desobediência familiar. O que é que você faz? Vai passar a mão com meiguice em cima da cabeça desse filho? Não, o que é que vai fazer? Vai discipliná-lo! Vai corrigi-lo, vai impedir de fazer algumas coisas que ele gosta de fazer, que continue fazendo. Aquilo para aquela criança é uma tribulação: impedir que vá para o campinho de futebol jogar bola, ou impedir que faça aquela atividade de que ele gosta –– para aquela criança a proibição é uma tribulação terrível. Mas você cortou por causa da sua atitude, e aquele corte que você impôs produziu uma tribulação na vida dele, de sorte que vai pensar duas vezes antes de fazer aquilo novamente. A tribulação produz esse efeito corretivo.

 

Nós não sabemos, não compreendemos. Não sabemos como acontece, e por que acontece. Quando você olha, por exemplo, para a vida do patriarca Jó, o que você observa? Um homem que passou por uma tribulação horrível, incrível; perdeu a família inteira, ficando apenas ele e a sua esposa; teve toda a sua fortuna desaparecida de um momento para outro; e sobrou solitário numa situação física degradada, passando por uma sucessão de aflições intensas. E você pode observar que em tudo estava ali o patriarca Jó dando glória ao Senhor. Imagine você passando por uma tribulação semelhante à que Jó passou. E ter de dar glória! Pois olhe o que diz o Apóstolo São Paulo: “Gloriamo-nos na tribulação”! Ali estava o patriarca Jó, sinceramente, espontaneamente. Eu não sei por que, nem como ele o podia fazer, mas ele com certeza dizia: O Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! [ [5] ] E quando chega lá naquele extraordinário e comovente final, depois que Deus restaura a sua vida, depois que Deus restitui a sua saúde, devolve multiplicados os seus bens e reconstrói a sua família, o que foi que Jó declarou? Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem [ [6] ] –– é isto que a tribulação faz, ela nos aproxima cada vez mais e mais da presença deste nosso grande, poderoso e único Deus! Glória ao nome de Jesus! Porque o amor de Deus é derramado em nossos corações.

 

O bom viver recomenda que o homem nunca se vingue

Muito bem. Um segundo item que eu quero registrar aqui sobre as regras do bom viver é não ser vingativo [ [7] ]. O homem, por natureza, é vingativo. Se alguém pisa no seu pé, você quer revidar. Se alguém lhe bate numa face, você quer dar um tapa no seu rosto. Se alguém o maltrata, você quer encontrar o momento da desforra; se alguém atinge a sua família, você não espera a hora de chegar àquela pessoa e fazer o mesmo com ela. Mas diz aqui o nosso trecho em Romanos, capítulo doze, versículo vinte e um: não te deixes vencer do mal, não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. Vence o mal com o bem! Irmão querido, você pode até se insurgir contra aquilo que eu estou dizendo, mas o que eu estou reproduzindo nestas linhas é Palavra de Deus, é a Escritura Sagrada, é Deus que está falando conosco aqui neste momento. Compreende? É Ele que está falando conosco. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. “Mas Pastor Jorge, aquele fulano me maltratou, aquele sujeito, olha, o que ele fez, a atrocidade que ele causou na minha vida, na minha família…! E o senhor quer que eu vá tratar bem essa pessoa? Eu quero é que ele morra, eu quero é que ele caia debaixo de um carro, eu quero que ele caia de uma escada e quebre a coluna vertebral e fique paralítico”. É assim que muitas pessoas reagem. É dessa forma que muitas pessoas pensam e é isso que muitas pessoas querem. Mas a Bíblia Sagrada nos aponta outra realidade, para nós, que vivemos no Reino de Deus. O Reino tem as suas normas, diferentes daquelas deste mundo. É totalmente diferente das normas desta vida! Você, que faz parte do Reino de Deus, é como se você estivesse olhando num espelho. Você sabe, quando você está olhando no espelho, você vê tudo invertido. O canhoto torna-se destro no espelho. Pois o lado da vida espiritual, o Reino de Deus, ele é essa diferença, diferença daquilo que acontece neste mundo. No tempo antigo, você via, era dente por dente, olho por olho [ [8] ]; mas agora, as relações são diferentes, depois que o Reino de Deus foi implantado e inaugurado. Quando João Batista pregava, dizia: arrependei-vos porque está próximo o Reino de Deus [ [9] ], e quando Jesus começou a pregar, disse: arrependei-vos porque é chegado o Reino de Deus [ [10] ] –- este Reino de Deus está aqui entre nós, e as normas do Reino são diferentes das normas dos reinos, dos governos, da administração, do comportamento deste mundo! As normas do Reino de Deus são totalmente diferentes, e diz aqui a Bíblia, não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem! Vence o mal com o bem! Quando você responde ou revida uma afronta que alguém lhe fez com um bem, você está amontoando brasas sobre a cabeça daquela pessoa [ [11] ].

 

Lembro-me da história de um irmão que morava numa rua e mais adiante havia um cidadão incrédulo, antagônico ao cristianismo. Um dia o irmão aniversariou. O vizinho que estava ali próximo imaginou um presente para aquele irmão. Pegou uma bandeja e colocou um par de chifres dentro daquela bandeja, cobriu com papel celofane e mandou entregar como presente de aniversário para o irmão. O irmão abriu o pacote, olhou o presente e guardou. Muito bem, foi um presente. Alguns dias depois aquele incrédulo aniversariou por sua vez. O que foi que o irmão fez? Tomou aquela mesma bandeja, mas no lugar do par de chifres colocou um belo ramalhete de flores, bem formado, cobriu com papel celofane e mandou para o vizinho incrédulo. Quando o homem recebeu aquela bandeja, e abriu, e viu aquele suave ramalhete de flores, o homem ficou indignado. Mas ficou indignado consigo mesmo: “Como é que eu dou de presente uma afronta, um par de chifres, e este homem responde-me com um ramalhete de flores?!” Ele ficou tão aborrecido, tão entristecido que saiu e foi pedir perdão para o irmão. As ações e as palavras brandas extinguem o furor [ [12] ]. Não é preciso ser muito perspicaz para perceber como ficaria ruim o clima entre esses vizinhos se o irmão insultado reagisse “à altura” quando recebeu o insultuoso par de chifres. Irmão querido, você, na realidade, como cristão, como servo de Deus, você que é guiado pelo Espírito Santo e tem o fruto do Espírito na sua vida, você tem tudo na vida para cancelar a afronta, justamente cobrindo aquelas pessoas com oração, como Jesus disse, “ore por aquele que te persegue [ [13] ], dá de comer àquele que tem fome” [ [14] ], isto são as normas do Reino. Orar, abençoar aquele que o persegue, isto é um sintoma de que você é uma pessoa salva e redimida pelo sangue de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sim, isto é importante para todos nós! As normas do Reino são diferentes e você tem de agir de acordo com a Bíblia Sagrada.

 

Como fazer uso da nossa poderosa mente?

Muito bem. Agora queremos mostrar para você o terceiro item para o bom viver. Este terceiro item diz assim: Usar a mente de forma correta. Se você já observou o primeiro item, saber tirar proveito das tribulações, você encontrou nessa atitude o caminho para a felicidade. Se você já observou o segundo item, que é não ser vingativo, mas saber tratar as pessoas, você consegue quebrar qualquer pessoa, quando reage com amor a uma afronta recebida. E o terceiro item fala sobre usar a mente de modo correto. A mente humana é justamente uma ferramenta magnífica com que Deus dotou o homem, apenas o homem. Os animais não têm a mente que você possui, os animais não têm a inteligência que nós dispomos a nosso favor. Os animais e nada neste mundo têm a capacidade de pensar como pensamos, para construir, para edificar, para destruir –– enfim, o homem tem uma mente que possui a capacidade tremenda de produzir, a partir dela, praticamente qualquer coisa neste mundo.

 

Nós encontramos na Carta de Paulo aos Filipenses, capítulo quatro, versículo oito, o seguinte: Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que justo, tudo o que é puro, tudo o que amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude, se há algum louvor, nisto pensai. Você pode perceber a orientação que Deus está dando aqui? Isto, meu querido irmão e prezado amigo leitor, é exatamente o manual do Fabricante. É Deus orientando como cada um pode utilizar melhor os equipamentos e ferramentas que Ele tem colocado à disposição. É como está registrado na Palavra: quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, e tudo o que é justo, e tudo o que é puro, tudo que é amável, de boa fama, se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai. Por que é que nós engajamos a nossa mente e começamos a gastar nossos neurônios, as energias da nossa massa encefálica em tolices, maquinando coisas destrutivas e prejudiciais? Pensando detalhadamente em como dar um golpe, como fazer uma falcatrua, como dar uma rasteira no amigo, no parente ou no próximo? Há pessoas que, de manhã, quando saem de casa, já saem pensando assim: “Eu vou hoje passar Fulano de Tal para trás”. E toma o seu pensamento e o entrega a serviço de Satanás. Há muitos e muitos homens pensando em coisas construtivas; mas há também aqueles que estão pensando em como fazer cachaça, em como proliferar o jogo, como fazer uma droga pior do que a cocaína; e ainda aqueles, realmente numerosos, que estão pensando em como fazer um suborno na sua nação.

 

Então, simultaneamente, há aqueles que, enquanto estão pensando em coisas construtivas, outros estão imaginando como construir um melhor motel, como atrair a clientela para a prostituição, como fazer alguma coisa de maneira hábil para passar o fulano para trás, para tirar o maior lucro possível nesta vida. “Como é que eu vou fazer para entrar na política, porque assim que eu entrar na política, eu vou tirar tudo aquilo que eu puder do Estado!” Há pessoas que usam a sua mente somente para maquinar o mal. Para pensar o que não presta; entregam praticamente o seu intelecto, colocam sua mente a serviço de Satanás, e ele, com toda a certeza, vem ao encontro dessas pessoas. É por isso que vivemos no meio de um mundo pervertido, mal, cruel, porque há pessoas que se prestam a pegar a sua mente e colocá-la a serviço de Satanás.

 

Então diz aqui a Bíblia: tudo o que é bom, tudo o que é agradável, tudo o que é honesto, tudo o que é sincero, tudo o que é de boa fama, se algum louvor há nisso, nisso pensai. Meu irmão querido, comece a pensar realmente naquilo que é bom. Naquilo que é construtivo, naquilo que você pode fazer para ajudar alguém. Tirar uma pessoa da lama, resgatar um ser humano de uma situação trágica, impedir que o mal impere na vida do próximo, como é que nós podemos pensar, justamente em colocar a nossa mente a serviço do Reino de Deus? Colocar as nossas idéias a serviço do Rei dos reis e Senhor dos senhores [ [15] ] e em benefício da humanidade, dos nossos próprios semelhantes? Como diz aqui o Apóstolo São Paulo, quanto ao mais irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se algum louvor existe nisso, então nisso pensai. É para aqui que a nossa mente tem de estar canalizada. É neste foco que nós devemos concentrar nosso pensamento. Nós encontramos muitos servos de Deus que foram lavados e purificados com o sangue de Cristo; encontramos muitas pessoas que se refugiam no seu gabinete, que estão no seu local de oração, e o seu propósito é aquela oração construtiva, pensando no bem estar das pessoas: “Senhor, abençoa o meu pastor, Senhor, abençoa aquela irmã que tem problemas na vida; Senhor, abençoa aquela família que está atravessando dificuldades com aquele filho; Senhor, ajuda…” Comece a pensar nisso, e não apenas a pensar, mas também no que é que você pode fazer para ajudar, para colaborar, para fazer alguma coisa que seja construtiva. Alguma coisa que venha ajudar as pessoas a serem felizes e bem sucedidas na vida.

 

Então a nossa insistente palavra para nesta meditação, como diz a Bíblia Sagrada, é pensai nas coisas que são lá do alto [ [16] ]. Dedique-se, concentre-se, porque toda a boa dádiva e todo o dom perfeito procede do Pai das luzes, onde não existe mudança e nem sombra de variações [ [17] ]. É nisso que temos de colocar o nosso pensamento, a serviço do bem, a serviço do nosso próximo. Nós podemos pensar alguma coisa que vai ajudar alguém, podemos? E se podemos pensar nisso e podemos colocar em ação, então vamos agir. Vamos ajudar. Por exemplo, aquela pessoa fraca, problemática, que está na igreja. Por que, no lugar de ficar lá olhando apenas, você não vai conversar com ela e orientá-la, como recomenda a Bíblia? Você, que é espiritual, vá até aquela pessoa e fale com ela; mas fale num tom espiritual. Porque há uns que querem chamar a atenção dos outros colocando a boca no trombone, falando bem alto para que todo o mundo ouça e veja que ele é o tal, ele é o bom, ele é o importante, ele está orientando. A orientação verdadeira é quando você chama a pessoa fraca, ou aquele que causou o dano, o problema, você chama à parte, reservadamente, e passa a orientar da melhor maneira possível. Mas lá estão os que assumem a postura de “bonzões” e querem orientar colocando a boca no trombone, falando: “olha, eu estou colocando o Fulano nos eixos” –– o que é isso? É falta de sabedoria, falta de espiritualidade, isto é carnalidade pura! Voltando uma vez mais ao que diz o Apóstolo São Paulo: tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, e se alguma virtude há, se há algum louvor nisso, então nisso pensai. Coloque a sua mente a serviço de Deus, a serviço do Reino. Lembre-se, estamos falando sobre as regras do bom viver. Lembre-se, por ora, de mais uma coisa: o verdadeiro amor lança fora o medo [ [18] ], não é mesmo?

 

O Poder das Ações de Graças

Muito bem. Queremos expor agora sobre o quarto item da nossa meditação de hoje. O primeiro, você viu, é saber tirar proveito das tribulações; o segundo, não ser vingativo; o terceiro, usar a mente de forma correta; e o quarto item é ser grato por tudo. Ser grato por tudo. Na Primeira Carta aos Tessalonicenses, capítulo cinco, versículo dezoito, diz assim a Bíblia: Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. A gratidão, na realidade, é algo que muitas pessoas desconhecem. É impressionante o que há de pessoas ingratas, de pessoas que, mesmo sendo bem tratadas, bem cuidadas, respondem todavia com uma ingratidão muito forte, muito grande. Pessoas que muitas vezes são amadas, consideradas e respeitadas, mas respondem com uma intensa expressão de ingratidão. Isso encontramos em todos os ramos da nossa sociedade. No seio da família e no meio social, há pessoas que estão fazendo o bem e entretanto sempre recebem em troca desprezo, indiferença e até hostilidade. Há pessoas que possuem uma expressão permanente de louvor nos lábios, mas sempre aparece quem maltrate ou fale mal. Porém, quando entendemos que a Bíblia manda dar graças em tudo, que precisamos aprender a ser gratos em todas as situações, cabe ter discernimento para reconhecer que a primeira coisa que uma pessoa que sabe ser grata faz é reconhecer que este imenso universo está integralmente sob o controle de Deus.

 

Quando observamos, por exemplo, a própria Escritura dizendo que toda a autoridade é constituída por Deus [ [19] ], entendemos então que até mesmo o presidente da República, o rei de uma nação, o príncipe de um país, todos eles foram colocados por Deus. Você pode perceber que no nosso mundo existem diferenças muito grandes de uma nação para outra. Há países chamados de primeiro mundo, assim como países de terceiro mundo. Você vai encontrar neste mundo países cultos, outros que infelizmente não alcançaram essa condição e então sofrem, padecem grandemente. Mas quando entendemos que essa diversidade, tudo isso obedece ao comando celestial, que Deus está no controle de todas as coisas, até mesmo da família que você tem, do marido ou da esposa com quem você se casou, dos filhos que estão dentro da sua casa, dos parentes que você tem, dos vizinhos que você possui, você vai observar que todas as circunstâncias em que você vive foram propiciadas por Deus. Nada acontece por acaso na sua vida, na vida de ninguém. Nada. Absolutamente nada. Então devemos concluir que o que está acontecendo com você obedece naturalmente a um comando.

 

Mas o homem é responsável por seus atos

Agora, é claro que esse comando de Deus obedece a determinada lei: aquilo que o homem semeia, isso ele também ceifa [ [20] ]. O homem pode mudar, assim como pode mudar o meio em que ele vive, pode. Perfeitamente. Imagine o garoto que nasce e cresce numa favela. Ele pode viver nesse lugar todo o tempo de sua vida; mas se esse menino começa a ser orientado na infância a estudar, e vier a se formar, daqui há pouco ele terá tudo para comprar uma casa em outro local. E, de acordo com o seu esforço pessoal, pode mudar as circunstâncias de sua existência, segundo a vontade do Criador.

 

Dê graças!

Como sabemos, uma das coisas que a Bíblia orienta é “em tudo dai graças”. Por que? Porque quando você dá graças pelo marido ou pela esposa que tem, pelos filhos que possui, pelo seu emprego, pela situação que você está passando, você vai entender que você está dando graças a Deus em tudo. Se o que está acontecendo com você é adverso, Ele sabe por que. Você nasceu no meio de uma família muito simples, muito pobre. Mas você poderia ter nascido lá num castelo, na Inglaterra. Assim como aquele príncipe inglês poderia ter nascido no lugar onde você nasceu, no meio da simplicidade, da humildade. Você e ele poderiam; mas Deus, Ele sabe, Ele coloca todas as coisas nos seus devidos lugares, porque Ele entende, Ele compreende, tudo está em um grande plano previamente estabelecido por Ele, que vai caminhando para aquele fim que Ele quer, que Ele deseja. E nós estamos engajados neste plano. Nós estamos envolvidos neste grande plano de Deus. Assim, quando você dá graças a Deus em tudo, quando você glorifica a Deus em tudo o que acontece na sua vida, você está glorificando a Deus por aquilo que Ele está fazendo. Você não está chamando Deus de inepto, absolutamente não. Quando você glorifica a Deus você está dizendo: “Senhor Deus, tu estás trabalhando, eu não sei para que serve isto, eu não entendo por que ou a razão destes fatos, por que eu estou passando por isto, mas eu sei que o Senhor sabe o que está fazendo!” E quando nós glorificamos a Deus por tudo aquilo que acontece em nossa vida, nós estamos exaltando o Seu nome, reconhecendo a Sua soberania, a Sua grandeza, a Sua bondade, o Seu amor, que é imenso! Porque Ele visa sempre um fim proveitoso para todos nós.

 

Então, meu querido irmão, querido amigo, eu não sei o que é que você passa, eu não sei quais são as aflições da sua vida, eu só sei de uma coisa: Deus está trabalhando de uma maneira toda especial na vida de cada um de nós, para levar-nos a um fim proveitoso. Ele sabe que pensamentos Ele tem sobre você, que são pensamentos de paz [ [21] ].

 

Nossa mente na Eternidade

Muito bem. Então nós temos aqui, por último, o quinto item, que diz assim: viver no presente, pensando na Eternidade [ [22] ]. A Epístola aos Romanos, no capítulo oito, versículo dezoito, diz: Porque para mim eu tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Vou repetir este precioso versículo bíblico, e sugiro que você o assinale ou destaque em sua Bíblia, se é que já não o fez: Porque para mim eu tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

 

Uma das coisas que precisamos entender –– Paulo diz mais adiante que a nossa leve e momentânea tribulação não é para se comparar com o eterno peso de glória que nós teremos na Eternidade [ [23] ] –– : muitas pessoas que estão neste mundo pensam que a experiência de vida, aqui, é tudo; que cada um veio, nasceu, cresceu, viveu, morreu e acabou-se, terminou. Que tudo começa e termina nesta vida. E que depois simplesmente se acaba, se aniquila. Não existe mais absolutamente nada. Essas pessoas vivem completamente enganadas. Vivem intensamente esta vida como se fosse única e permanente. Jamais pensam que a vida que estamos vivendo é passageira, é um conto ligeiro, como diz a Bíblia Sagrada, é como a flor da erva que de manhã ela nasce viçosa, depois murcha e cai, e de tarde você não vê mais nada [|[24]|]. Assim esta vida é um conto ligeiro [ [25] ]. É um conto ligeiro por que? Porque você pode viver cinqüenta, setenta, cem anos, mas ela acaba; mas a vida eterna, a vida de Deus, a vida que Deus tem, ela nunca terá fim. Nós precisamos viver esta vida pensando na Eternidade, pensando onde passaremos a Eternidade! E Paulo está dizendo aqui: Porque para mim eu tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada em nós. As aflições! Quando ele faz referência à nossa leve e momentânea tribulação, talvez você se sinta motivado a dirigir-se ao Apóstolo São Paulo e protestar: “Paulo, leve, momentânea? É porque você não conhece a minha aflição! Você não conhece os problemas que eu atravesso!” Porque de fato, irmãos, existem pessoas que já nascem neste mundo doentes, sofrendo, angustiadas, na miséria, maltratadas, às vezes com um pai beberrão, uma mãe que vive numa vida degradada. Pessoas que nasceram, cresceram e se desenvolveram em ambiente de pancadaria, entre costumes abjetos, palavras sempre insultuosas e de baixo calão, pessoas que vivem realmente a vida inteira pensando em se matar, porque a tribulação é terrível. Alguém poderia reclamar: “Paulo, você diz que é leve, porque você não conhece a minha tribulação.” Sabe o que Paulo responderia para você neste momento? “A sua tribulação, meu filho, pode durar cinqüenta anos. A sua tribulação pode durar cem anos. Mas uma coisa acontece: a sua tribulação um dia vai terminar, um dia vai acabar; mas a vida eterna que você terá depois desta vida, esta nunca vai ter fim.” Esta não terá fim, e como diz a Bíblia Sagrada, não é para se comparar com a glória que em nós há de ser revelada!

 

Nossa vida não termina aqui

O homem que vive neste mundo sem pensar na eternidade é o mais infeliz desta vida [ [26] ], sabe disso? O homem que vive neste mundo pensando que aqui é o começo e o fim de sua consciência e reconhecimento de sua existência, o íntimo “eu sou”, é o mais infeliz de todos os seres; mas aquele que vive nesta vida com um pé na Eternidade sabe o que é que ele quer, sabe para onde vai, sabe o que é o aguarda, sabe o que está do outro lado à sua espera. Ele sabe onde e com quem vai viver, por toda a Eternidade! Ele vai viver nos braços do Pai, num ambiente de glória, onde não haverá mais sofrimento, não haverá mais doença, nem dores, não haverá mais morte [ [27] ], separação, mas viveremos eternamente num ambiente de gozo e paz, ao lado daquele que é o Príncipe da Paz! Glória ao nome de Jesus! É justamente isto que nós precisamos entender. Que você tem que viver esta vida, irmão querido, como se fosse apenas uma passagem. Viva neste mundo apenas pensando que você está aqui como um passageiro. Como um peregrino. Aqui não é a sua pátria, aqui não é o seu lugar. Você está aqui como um estrangeiro, a caminho do seu verdadeiro país e da sua verdadeira identidade. É do outro lado que você vai receber um corpo de glória, um corpo sublime, porque diz a Bíblia Sagrada que, como Ele é, nós também o seremos [ [28] ]. Você já pensou? Viver uma eternidade num ambiente feliz, e ter uma natureza igualzinha a de nosso Senhor Jesus Cristo? Como não será glorioso o céu? Como não será esplêndida e sublime a Eternidade? Como não será magnífico aquele local onde nós vamos viver eternamente?

 

Portanto, diz Paulo, a nossa leve e momentânea tribulação não é para se comparar com o eterno peso de glória, ou como afirma na Epístola aos Romanos, capítulo oito, versículo dezoito, Porque para mim eu tenho por certo, não tenho dúvida, eu tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Você quer que as suas tribulações sejam amenizadas? Você quer que as suas tribulações sejam diminuídas? Comece a pensar na Eternidade, comece a pensar na Glória, comece a pensar no lugar para onde você vai.

 

O consolador consolado

Para finalizar, eu quero apenas contar o que aconteceu certa ocasião em que estive na casa de um casal crente. Um casal de leprosos, lá na estrada que vai de Manaus para Itaquatiara. Ali num sítio morava um casal de leprosos. Passando por aquele local com outro pastor, fomos visitar aquele casal, dizendo, “vamos lá levar uma palavra de conforto para eles, vamos levar uma palavra de esperança”. E quando chegamos, que batemos na casa, que os irmãos vieram nos receber… Irmãos queridos, vocês não queiram saber a alegria, a satisfação com que aquele casal de leprosos nos recebeu. Nós queríamos levar para eles uma palavra de consolo, mas foram eles que nos consolaram. Chegaram a dizer-nos, “pastores, nós queríamos dar um abraço em vocês, mas com o corpo que nós temos nós não podemos, porque podemos contaminá-los; mas daqui há pouco, vamos receber um corpo que estará distante de toda a lepra, de toda a doença, e de toda a dor, e ali poderemos nos abraçar, eternamente, perto do Pai Celestial”. Que Deus o abençoe, meu filho, que Deus o abençoe, irmão, que Deus o ajude, para você entender que esta tribulação que você passa não é para se comparar com a glória que você vai ter do lado do Pai.

 

[ [1] ] Gênesis 2:18.

[ [2] ] Mateus 22:29.

[ [3] ] João 16;33.

[ [4] ] Hebreus 1:14.

[ [5] ] Jó 1:21.

[ [6] ] Jó 42:5.

[ [7] ] A reserva e reivindicação da vingança são explicitamente requeridas por Deus (Deuteronômio 32:35, repetido em Romanos 12:19, Salmos 94:1, Isaías 35:4 e numerosas outras passagens).

[ [8] ] Êxodo 21:24.

[ [9] ] Mateus 3:2.

[ [10] ] Mateus 4:17 combinado com Lucas 8:20.

[ [11] ] Romanos 12:20f.

[ [12] ] Provérbios 15:1.

[ [13] ] Mateus 5:44.

[ [14] ] Esta instrução foi objetivamente dada por Jesus aos seus discípulos na iminência da multiplicação dos pães, Mateus 14:16, Marcos 6:37, Lucas 9:13. Em João, o incidente é modificado por uma observação feita por Jesus a Filipe, para experimentá-lo, pois sabia muito bem o que estava para fazer (João 6:5-6).

[ [15] ] Apocalipse 19:16.

[ [16] ] Colossenses 3:2.

[ [17] ] Tiago 1:17.

[ [18] ] I João 4:18.

[ [19] ] Romanos 13:1.

[ [20] ] Gálatas 6:7.

[ [21] ] Jeremias 29:11.

[ [22] ] Eclesiastes 3:11ab.

[ [23] ] II Coríntios 4:17.

[ [24] ] Jó 14:2, Isaías 40:6-8, I Pedro 1:24, Salmos 103:15-16.

[ [25] ] Salmos 90:9 (arc)

[ [26] ] I Coríntios 15:19.

[ [27] ] Apocalipse 21:4.

[ [28] ] I João 3:2.